Olá queridos,
Acho que não consigo anexar um word.
Vou colocar no corpo da mensagem e mando para quem desejar. Beijo
Memória dia 07/05/2014
1° Encontro do Ciclo “Ferramentas para a Atuação Socioambiental”
O encontro se iniciou com uma discussão sobre a organização das falas. Combinou-se que a partir da estratégia de mediação do palestrante estabeleceríamos nossa forma de interação, pautados pelo senso de coletividade e revezamento das falas.
A palestrante convidada, Rita de Cassia Ogera, tem uma trajetória longa dentro do corpo técnico da gestão municipal, tendo integrado na Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano o corpo técnico do Plano Diretor Estratégico de 2002 – 3° do município e o 1° com metodologias participativas para a ampla consulta aos setores da sociedade. Passou também pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente na gestão de parques da Zona Leste. Enquanto pesquisadora desenvolveu trabalhos na área de políticas públicas e saneamento ambiental (segue links para pesquisa: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-19072005-171629/pt-br.php e http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/87192/nitrificacao-e-desnitrificacao-pelo-processo-de-lodo-ativado-por-batelada/ ).
Atualmente está envolvida com o PDE, aprovado ano passado, e vem neste encontro nos trazer caminhos possíveis para inserir nossos sonhos/projetos/idéias no território em consonância com o dispositivo local e bastante recente do Plano Diretor: os Planos de Bairro.
A primeira contribuição da palestrante dentro de “ferramentas para a atuação sociambiental” é justamente nos ajudar a compreender que toda boa idéia pode e deve emanar uma política pública no território e que existem alguns caminhos a serem percorridos, um deles é organizar a ação através de projetos, o que nos permite justificar a ação, somar esforços, traçar objetivos e cronogramas, detalhar fases e garantir a captação de recursos. Nossa colega Ligia compartilhou seu desejo de produzir alimentos em um terreno onde estão enterrados dutos da Petrobrás, e partir deste desejo fomos discutindo uma sequencia de perguntas norteadoras do projeto: 1 – O que o projeto busca fazer? 2 – Porque? 3 – Como, onde e quando? 4- Como avaliar e monitorar? 5- Quem vai fazer e com quanto de recursos? . A palestrante desdobrou bastante estas questões em slides disponíveis neste fórum.
Discutimos que todo projeto tem que se comunicar com ações que já vem sendo desenvolvidas no território, e que a soma destas ações podem compor o Plano de Bairro. Das discussões levantamos possíveis temas geradores de novos projetos na Cidade de São Paulo: Água, Áreas de Risco e Vulnerabilidade, Áreas Verdes, Resíduos Sólidos, Bairro Educador, Desenvolvimento Comunitário, Economia Criativa e Economia Solidária, Gentrificação e Paisagem Urbana. E como Subtemas: moradores de rua dentro de vulnerabilidade, ocupação e requalificação de espaços dentro de áreas verdes, acesso a informação relacionada a áreas verdes e bairro educador, coleta seletiva e compostagem dentro de bairro educador, enterramento da fiação dentro de paisagem urbana (neste momento a palestrante compartilhou que esta ação tem desdobramentos delicados em função do Zoneamento e da Lei de Uso de solo – ações que estão acima do Plano Regional e do Plano de bairro) e saneamento básico equalificação relacionados a desenvolvimento comunitário.
Nos dividimos em grupos a partir de regiões de atuação. Foram dois grupos da Zona Sul e um das outras regiões. Neste momento do relato, registro melhor o grupo da Zona Leste que fiz parte e convido os colegas a ampliarem a memória do dia com as discussões dos outros grupos.
No grupo da Leste surgiram vários projetos: revitalização de uma nascente com plantio de jardim ecológico e projeto de conscientização envolvendo famílias que sofrem com as enchestes no Jardim Pantanal, projeto de formação de agentes sociambientais em um colégio “Maripuara” no Carrão, uma Feira de Troca de Ideias para compartilhar os projetos, implantar uma moeda alternativa em feiras de alimentos de pequenos produtores, montar grupos de consumo de alimentos orgânicos, uma horta comunitária na Vila Prudente, intervenções de melhoria no Parque Linear Tiquatira, organizar ações educativa no Morro do Cruzeiro e no parque da Mooca e um bicicletário na estação Patriarca. Devido a qualidade de cada umas das propostas, o grupo elegeu a Feira de Troca de Ideias por reforçar o diálogo e a troca destas e outras experiências relevantes. Respondendo às perguntas norteadoras, um roteiro simples do projeto se desenhou: O projeto vem para reforçar o diálogo e a troca de experiências sociambientais na Leste; ele se justifica no sentido de ampliar as discussões para o Plano de Bairro e articular idéias e projetos; o objetivo geral é sistematizar uma rede de atuação, somar esforços e alimentar práticas; o projeto se concretizaria através da organização de reuniões de planejamento, prospecção de projetos e idéias inovadoras, formação de um mailing e organização de uma Festa em que a Feira acorreria; os parceiros seriam instituições públicas e privadas que já realizam ações socioambientais.
Os projetos da Sul compartilhados foram: Intervenção para acessibilidade dos passeios públicos da região e ação educativa para a coleta Seletiva em EMEF da região. Na Zona Norte o projeto surgiu no sentido de reativar as Escolas estufas, que já tem uma estrutura construída mas que não estão funcionando. No centro a idéia é aproveitar os pneus descartados no calçamento das ruas. Na Zona Oeste o projeto é plantar hortas comunitárias nos terrenos dos linhões. As propostas foram muito interessantes e todas elas se relacionaram com uma das diretrizes gerais do PDE, no sentido de aproveitar e requalificar os sistemas técnicos do território.
Depois destas apresentações, estávamos no fim do encontro, e uma última fala foi a da Débora relatando um projeto da turma anterior. A dona Lucineide tinha um projeto de longa data numa pracinha da Vila Gustavo – Zona Norte - e durante o curso ela retomou as intervenções, desta vez com o reforço do grupo. O grupo conseguiu muita coisa, uma delas foi trazer como zelador da praça, o filho do catador que punha fogo em lixo na mesma praça. Conseguiram também ampliar a iluminação, os parquinhos e convivência das pessoas naquele espaço, através da mobilização e da cobrança por intervenções nas secretarias. Finalizamos com uma discussão sobre o lanche e o combinada era que todos nós colaborássemos no lanche.
Acho que não consigo anexar um word.
Vou colocar no corpo da mensagem e mando para quem desejar. Beijo
Memória dia 07/05/2014
1° Encontro do Ciclo “Ferramentas para a Atuação Socioambiental”
O encontro se iniciou com uma discussão sobre a organização das falas. Combinou-se que a partir da estratégia de mediação do palestrante estabeleceríamos nossa forma de interação, pautados pelo senso de coletividade e revezamento das falas.
A palestrante convidada, Rita de Cassia Ogera, tem uma trajetória longa dentro do corpo técnico da gestão municipal, tendo integrado na Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano o corpo técnico do Plano Diretor Estratégico de 2002 – 3° do município e o 1° com metodologias participativas para a ampla consulta aos setores da sociedade. Passou também pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente na gestão de parques da Zona Leste. Enquanto pesquisadora desenvolveu trabalhos na área de políticas públicas e saneamento ambiental (segue links para pesquisa: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-19072005-171629/pt-br.php e http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/87192/nitrificacao-e-desnitrificacao-pelo-processo-de-lodo-ativado-por-batelada/ ).
Atualmente está envolvida com o PDE, aprovado ano passado, e vem neste encontro nos trazer caminhos possíveis para inserir nossos sonhos/projetos/idéias no território em consonância com o dispositivo local e bastante recente do Plano Diretor: os Planos de Bairro.
A primeira contribuição da palestrante dentro de “ferramentas para a atuação sociambiental” é justamente nos ajudar a compreender que toda boa idéia pode e deve emanar uma política pública no território e que existem alguns caminhos a serem percorridos, um deles é organizar a ação através de projetos, o que nos permite justificar a ação, somar esforços, traçar objetivos e cronogramas, detalhar fases e garantir a captação de recursos. Nossa colega Ligia compartilhou seu desejo de produzir alimentos em um terreno onde estão enterrados dutos da Petrobrás, e partir deste desejo fomos discutindo uma sequencia de perguntas norteadoras do projeto: 1 – O que o projeto busca fazer? 2 – Porque? 3 – Como, onde e quando? 4- Como avaliar e monitorar? 5- Quem vai fazer e com quanto de recursos? . A palestrante desdobrou bastante estas questões em slides disponíveis neste fórum.
Discutimos que todo projeto tem que se comunicar com ações que já vem sendo desenvolvidas no território, e que a soma destas ações podem compor o Plano de Bairro. Das discussões levantamos possíveis temas geradores de novos projetos na Cidade de São Paulo: Água, Áreas de Risco e Vulnerabilidade, Áreas Verdes, Resíduos Sólidos, Bairro Educador, Desenvolvimento Comunitário, Economia Criativa e Economia Solidária, Gentrificação e Paisagem Urbana. E como Subtemas: moradores de rua dentro de vulnerabilidade, ocupação e requalificação de espaços dentro de áreas verdes, acesso a informação relacionada a áreas verdes e bairro educador, coleta seletiva e compostagem dentro de bairro educador, enterramento da fiação dentro de paisagem urbana (neste momento a palestrante compartilhou que esta ação tem desdobramentos delicados em função do Zoneamento e da Lei de Uso de solo – ações que estão acima do Plano Regional e do Plano de bairro) e saneamento básico equalificação relacionados a desenvolvimento comunitário.
Nos dividimos em grupos a partir de regiões de atuação. Foram dois grupos da Zona Sul e um das outras regiões. Neste momento do relato, registro melhor o grupo da Zona Leste que fiz parte e convido os colegas a ampliarem a memória do dia com as discussões dos outros grupos.
No grupo da Leste surgiram vários projetos: revitalização de uma nascente com plantio de jardim ecológico e projeto de conscientização envolvendo famílias que sofrem com as enchestes no Jardim Pantanal, projeto de formação de agentes sociambientais em um colégio “Maripuara” no Carrão, uma Feira de Troca de Ideias para compartilhar os projetos, implantar uma moeda alternativa em feiras de alimentos de pequenos produtores, montar grupos de consumo de alimentos orgânicos, uma horta comunitária na Vila Prudente, intervenções de melhoria no Parque Linear Tiquatira, organizar ações educativa no Morro do Cruzeiro e no parque da Mooca e um bicicletário na estação Patriarca. Devido a qualidade de cada umas das propostas, o grupo elegeu a Feira de Troca de Ideias por reforçar o diálogo e a troca destas e outras experiências relevantes. Respondendo às perguntas norteadoras, um roteiro simples do projeto se desenhou: O projeto vem para reforçar o diálogo e a troca de experiências sociambientais na Leste; ele se justifica no sentido de ampliar as discussões para o Plano de Bairro e articular idéias e projetos; o objetivo geral é sistematizar uma rede de atuação, somar esforços e alimentar práticas; o projeto se concretizaria através da organização de reuniões de planejamento, prospecção de projetos e idéias inovadoras, formação de um mailing e organização de uma Festa em que a Feira acorreria; os parceiros seriam instituições públicas e privadas que já realizam ações socioambientais.
Os projetos da Sul compartilhados foram: Intervenção para acessibilidade dos passeios públicos da região e ação educativa para a coleta Seletiva em EMEF da região. Na Zona Norte o projeto surgiu no sentido de reativar as Escolas estufas, que já tem uma estrutura construída mas que não estão funcionando. No centro a idéia é aproveitar os pneus descartados no calçamento das ruas. Na Zona Oeste o projeto é plantar hortas comunitárias nos terrenos dos linhões. As propostas foram muito interessantes e todas elas se relacionaram com uma das diretrizes gerais do PDE, no sentido de aproveitar e requalificar os sistemas técnicos do território.
Depois destas apresentações, estávamos no fim do encontro, e uma última fala foi a da Débora relatando um projeto da turma anterior. A dona Lucineide tinha um projeto de longa data numa pracinha da Vila Gustavo – Zona Norte - e durante o curso ela retomou as intervenções, desta vez com o reforço do grupo. O grupo conseguiu muita coisa, uma delas foi trazer como zelador da praça, o filho do catador que punha fogo em lixo na mesma praça. Conseguiram também ampliar a iluminação, os parquinhos e convivência das pessoas naquele espaço, através da mobilização e da cobrança por intervenções nas secretarias. Finalizamos com uma discussão sobre o lanche e o combinada era que todos nós colaborássemos no lanche.